Amostra de Gusa
Processo de análise de amostras de gusa de panela por espectrometria de emissão óptica à vácuo: O Caso CST
Bruno Brunoro Grecco (UVV) brunoro@tubarao.com.br
Carlos Rafhael Pandolfi Damico (UVV) carlos.rafhael@terra.com.br
José Marinaldo Veronez (UVV) n02713@tubarao.com.br
Resumo
Este trabalho apresenta a substituição do processo de análise por Fluorescência de Raios-X e Combustão (LECO), pelo de Espectrometria de Emissão Óptica, para a análise de gusa líquido de panela na Aciaria da Companhia Siderúrgica de Tubarão.
Palavras chave: Análises, Gusa, Emissão Óptica.
1. Introdução
Para produzir o aço dentro dos padrões de qualidade estabelecidos pelos clientes, a Aciaria da
Companhia Siderúrgica de Tubarão, chamada a partir deste ponto de CST, recebe o Gusa proveniente dos Altos Fornos e inicia uma série de tratamento desse, para que se possa obter o aço com as qualidades químicas desejadas. A Figura 1, mostra todas as unidades operacionais da CST, dando ênfase principalmente nas áreas de Aciaria e Tratamento de panela, onde foi desenvolvido o trabalho.
Figura 1 – Fluxo Produtivo da Companhia Siderúrgica de Tubarão (fonte: CST)
O tempo que se leva para processar as análises do gusa de panela no Laboratório pode influenciar nos processos seguintes, portanto, se faz necessário que esse tempo seja o menor
ENEGEP 2003
ABEPRO
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XXIII Encontro Nac. de Eng. de Produção - Ouro Preto, MG, Brasil, 21 a 24 de out de 2003
possível, uma vez que o processo é contínuo e esses resultados são utilizados para tomadas de decisões, nas próximas etapas do processo, como cálculo da carga e tratamento da corrida. A redução do tempo do gusa na panela também pode influenciar na vida útil dos refratários que revestem a panela. Quanto maior o tempo do gusa na panela, maior será o seu desgaste.
Atualmente, o tempo gasto para preparação e análise das amostras de