amor
Na sequência, a partir de 2003, a SEE adotou algumas medidas de cunho pedagógico para oferecer um efetivo apoio às escolas, como relata Telma Weisz. Em 2003 a SEE assumiu o Programa de Formação de Professores
Alfabetizadores, o PROFA. Em sua versão paulista este programa foi rebatizado e passou a chamar-se Letra e
Vida [... ]. Em quatro anos (2003-2006) foram formados em São Paulo aproximadamente 900 Coordenadores
Gerais e de Grupos que por sua vez atenderam cerca de 38.000 professores cursistas (WEISZ, 2010, p.21). Durante os debates, várias afirmações, que até hoje povoam o imaginário docente em relação à progressão continuada, foram feitas. Dentre elas, como aponta Vasconcelos (2008, p.82), destacam-se:
∙ a implantação dos ciclos teria diminuído a importância da aprendizagem dos alunos;
∙ os alunos não seriam mais avaliados e passariam a ser promovidos automaticamente;
∙ a progressão seria uma “invenção” do governo;
∙ a progressão poderia vir a ser um incentivo às faltas;
∙ o aluno seria promovido mesmo sem ter aprendido.
Embora essas afirmações possam ser consideradas equivocadas, “[... ] os números das pesquisas (SAEB,
SARESP, PISA e outros) relativas ao desempenho