amor
Ética e corrupção.
A ética corrompida pelo poder financeiro.
Por falar em corrupção…
Será que todas as pessoas que praticam a “Lei de Gérson”, ou o “Jeitinho” de resolver problemas, ou mesmo os “Malandros” incansáveis, estão em condições de analisar e aprovar ou reprovar aqueles a quem chamam de “Corruptos”?
Afinal, o que é Corrupção?
Via de regra, corrupção é o resultante de algo que foi corrompido, adulterado, estragado… Ou seja, é o estado de algo que não mantém e apresenta suas características originais.
Então, como nosso assunto é a Coisa Pública, os bens, o patrimônio, os serviços, etc., pertencentes e prestados pelos Administradores da República aos seus cidadãos, o que seria, neste contexto, Corrupção?
Para que algo esteja corrompido, é necessário que esteja alterado daquilo que “deveria ser”. Então, a corrupção dos administradores pressupõe a existência de um comportamento considerado correto, íntegro, não corrompido… Certo?
Será que podemos considerar como correto o comportamento estabelecido pela Ética? E corrupto o comportamento que não seja ético?
Se sim, Corrupção aplica-se apenas aos Administradores da Coisa Pública? Ou aplica-se também aos seus beneficiários e aos seus co-proprietários? Poderiam os signatários dos Contratos Sociais, a Nação, que sub-estabeleceram as prerrogativas de administração a um grupo de pessoas (Os Administradores, os Políticos, o Funcionalismo Público) serem também corrompidos e tornarem-se corruptos?
Execramos, verdadeiramente amaldiçoamos, os que, sendo investidos da obrigação de administrar, causam prejuízos à Coisa Pública. E são mesmo execráveis tais pessoas e tais prejuízos, certo? E o que diremos dos religiosos que usam das contribuições do rebanho em benefício próprio? E os empresários que visam apenas o lucro pessoal, sem preocupações trabalhistas, sem contribuições sociais, sem preocupações com sustentabilidade, etc? E os funcionários que, longe dos olhos do patrão,