Amor e dio em Hume 1
MILENA RODRIGES – ADM2
SARAH PENKAL – ADM2
THIAGO MATTAR – ADM2
INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ – IFPR – CAMPUS CURITIBA
Amor e Ódio em Hume
- O entrelaçamento das paixões na mente humana -
O empirismo de Hume não se esgota em uma teoria do conhecimento, nem em um ceticismo, há algo chamado ‘Temática das Paixões de Hume’. A tônica central do trabalho - as paixões e sua capacidade de definição das condutas aderindo à indagação “o que são o amor e o ódio” - baseia-se em Hume, o qual a indagou no Livro II do Tratado da natureza humana.
Primeiramente, para ele, o termo ‘paixões’ não tem definição, logo concluímos dessa não definição que paixões assumem aos movimentos passionais, a tarefa de conferir um sentido às relações, de instaurar um valor que singulariza uma relação. É nos princípios das Paixões que as relações são estendidas para além da sua forma lógica e impregnadas por um conteúdo singular. As Paixões funcionam qualitativamente, elas instauram qualidades às relações. A partir dessa afirmação, Hume busca os conceitos de orgulho e humildade para enfim poder levar ao desenvolvimento de sua investigação sobre o amor e ódio.
A influência das paixões, da razão e dos conceitos de hábito e crença nas ações humanas pode ser notada nas complexas relações e trocas que ocorrem na sociedade. A investigação destas questões relativas às paixões nos conduz à observação da natureza humana e à inclusão dos afetos entre os princípios que atuam de maneira regular e uniforme, possibilitando assim uma ciência do homem. A definição de paixão dada por Hume é:
“Uma paixão é uma existência original, ou se quisermos, uma modificação original da existência; ela não contém nenhuma qualidade representativa que a torne uma cópia de uma outra existência ou de uma outra modificação. Quando tenho raiva, estou realmente possuído por essa paixão; e, com essa emoção, não tenho mais referência a um outro objeto do que quando estou com sede, ou doente, ou quando tenho