amor sem fim
Sabe-se que a pessoa que empreende não é um ser acomodado com as soluções e alternativas propostas. Trata-se de alguém inquieto, que sente uma "comichão" – o desejo de fazer diferente, de aproveitar a oportunidade e melhorar o que já existe.
Mas os empreendedores teriam características de personalidade diferenciadas em relação às pessoas que não empreendem?
Durante os anos 1960 até pelo menos 1990, muito esforço de pesquisa foi realizado em vários países, sobretudo nos EUA para responder a essa questão. Listas intermináveis foram feitas por especialistas, empreendedores e estudos empíricos. Assim, revirou-se a pessoa dos empreendedores, na tentativa de saber se teriam ou não "marcas distintivas".
Na época se celebrizaram os estudos feitos por um grande psicólogo, David McClelland. Ele, juntamente com sua equipe, empreendeu muitos estudos e foi ousado o suficiente para pesquisar também fora dos EUA. Eles já tinham indicações muito fortes de que a alta motivação de realização constituía essa "marca distintiva" dos empreendedores.
Entretanto, como a cultura americana é muito influenciada pela motivação de realização, para colocar à prova os seus resultados, resolve testar num ambiente cultural distinto, e o faz: na Índia! Desenvolvem um treinamento – como forma de desenvolvimento da motivação de realização - e medem com rigor o impacto desse nos participantes e nas suas comunidades.
Os resultados demonstraram que se podia, sim, fortalecer essa motivação.
Por outro lado, na época, os resultados das pesquisas sobre os traços de personalidade dos empreendedores chegaram a resultados contraditórios. Do tipo: as características de assumir risco, inovação, comprometimento e perseverança, segundo alguns estudos, seriam muito mais acentuadas entre os empreendedores.
Outros afirmavam que não era possível distinguir os empreendedores dos não empreendedores, com base nesses traços.
Mesmo a motivação de