O filme “Amor sem escalas”, de Jason Reitman retrata a vida de um executivo cuja profissão consiste em demitir pessoas pelo país. O trabalho se intensifica com a instalação da crise econômica que afeta os EUA. Ryan Bingham, interpretado por George Clooney, exerce sua função com muita habilidade, sendo considerado um dos melhores funcionários da empresa. Ele consegue manter-se alheio à realidade das pessoas que são afetadas por suas ações, não se deixando levar pelas emoções e, por mais frio que possa parecer, ele realmente desempenha suas funções com brilhantismo. Ele possui raciocínio rápido, capacidade de reconhecer o perfil das pessoas e amenizar conflitos e com isto, muitas vezes ele consegue abrir novas perspectivas para as pessoas demitidas. Ao retornar de uma viagem é surpreendido com a informação de que a empresa passará por reformulações objetivando redução de custos com passagens e hospedagens. Para isto, a empresa contratou Nataly que propõe a demissão das pessoas através de videoconferências, ameaçando o estilo de vida de Ryan, cujo objetivo secreto é acumular 10 milhões de milhas, façanha alcançada por apenas 6 pessoas até o momento. Ryan se posiciona contrário à idéia e seu superior permite que ele e Nataly façam algumas viagens para que ela conheça a realidade deste tipo de trabalho. Ela aceita o desafio e a viagem começa com a reorganização de sua mala de forma a otimizar o tempo, evitando a espera da bagagem em aeroportos. Nataly assiste ao trabalho de Ryan, mas quando ela o assume encontra muita dificuldade em estar naquele papel e acaba se deixando afetar pelo descontrole emocional dos demitidos. Neste intercurso, ela acaba sentindo na própria pele os efeitos da impessoalidade nas relações, quando seu noivo termina por mensagem no celular.
A proximidade de Natalie, o envolvimento com Alex, o casamento de sua irmã, levam Ryan a questionar seu estilo de vida e a reavaliar suas escolhas. Natalie por sua vez, se demite da empresa e sai