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DOENÇAS HIPERTENSIVAS EM GESTANTES:

Conceito: A doença hipertensiva específica da gestação, caracteriza - se pela presença de hipertensão arterial, edema ou proteinúria a partir da 20ª semana de gestação em pacientes previamente normotensas. (Comum na gestação e regride após o parto). É a doença que mais gera complicações na gravidez, sendo responsável pelo maior índice de morbidade e mortalidade materna.
A gravidez exige adaptação do organismo e o acompanhamento pré-natal é fundamental para a saúde da gestante e do feto, com um diagnóstico precoce e preciso, o tratamento pode melhorar os resultados, objetivando proteger a mãe da hemorragia cerebral e dos efeitos danosos da hipertensão, minimizando a prematuridade.

Fatores etiológicos:
Raça; idade; nível sócio econômico; obesidade; tabagismo; diabetes; nefropatias; antecedentes familiares; hipertensão.

Primiparidade e gestação múltipla.

Classificação clínica das doenças hipertensivas:
Hipertensão gestacional; Pré-Eclâmpsia; Eclâmpsia; Síndrome de Hellp;

HIPERTENSÃO GESTACIONAL:
Aparecimento da hipertensão em consequência da gravidez e acontece após a 20ª semana de gestação, desaparecendo até a 6ª semana após o parto.

Critérios para diagnóstico:
Pressão arterial sistólica de pelo menos 140 mm/Hg.
Pressão arterial diastólica de pelo menos 90 mm/Hg.
Elevação de 30 mm/Hg ou mais nos níveis habituais da sistólica.
Elevação de 15 mm/Hg ou mais nos níveis habituais da diastólica.

PRÉ-ECLÂMPSIA:
Também é uma doença hipertensiva específica da gravidez (DHEG), porém se manifesta com Hipertensão ou + Proteinúria significante (definida como pelo menos 0,3 g/l em urina de 24 horas ou 1g/l – 1+ ou mais, pelo método quantitativo de fita em amostra simples). Ocorre após a 20ª semana de gravidez, podendo ou não apresentar Edema de mãos e face.
Classificação:
Leve: Pressão diastólica < 110 mmHg.
Grave: Pressão diastólica > ou igual a 110 mmHg, proteinúria > 3,0 g/24 horas.
Iminência de