Amigos imaginários
Albert é um garoto de 7 anos, filho de Lorena, que trabalhava como assistente de show de mágica.
Albert vive nesse ambiente de mágica, admirando a fantasia e as transformações num piscar de olhos. Tendo o mágico que trabalha com sua mãe, como um papel de referência, de um herói.
Sua mãe Lorena morre em um acidente de carro. E os amigos de trabalho de sua mãe (show de mágicos), não podem pegar essa responsabilidade de criar Albert. O pai de Albert é desconhecido, então sua guarda vai para irmã de criação de sua mãe, Harriet. Que mora em outra cidade e nunca teve contato com Albert até então.
Durante essa mudança repentina de sua vida, Bogus surge na imaginação de Albert, a partir de um desenho criado diante de fortes lembranças de sua mãe falecida. Sendo assim, Bogus ganha “vida” no imaginário de Albert. Nos momentos de insegurança e medo, Albert conversa com Bogus, que o faz acalmar. Reprimindo o sentimento de dor.
Harriet, agora responsável pela guarda de Albert, estranha a conversa dele com o seu “amigo invisível” e a princípio não entende.
Em uma ocasião, Harriet é obrigada a levar Albert em uma festa infantil promovido pelo seu amigo de trabalho. Na festa ela não se desprende do assunto trabalho, e não se sente a vontade em um clima de festa infantil, fazendo com que as contingências passadas de sua infância viessem a tona. Lembranças de abandono (ela foi adotada pela família de Lorena, tornando as irmãs de criação), de cartas nunca recebidas no orfanato, ausência de sua mãe.
Isso fez com que ela se identificasse com o sentimento que Albert estava sentindo nesse momento de sua vida, pela ausência de sua mãe, associando de alguma forma a história de Albert com a dela.
E criou o seu “Bogus”, a partir de um desenho que Albert tinha de seu amigo invisível, colado em seu quarto. E esse “Bogus” de Harriet, surge inconscientemente preenchendo um vazio de seu passado, de um sonho não realizado, de um amor de mãe não