america latina
Profª Olívia Carolino
PUC-SP
Bruno Canesin Dias – RA00047484
Questão: comente a contradição entre o nacional e o internacional quando se trata de desenvolvimento econômico capitalista na América latina.
Escolhi debater a questão acima tratando da relação Brasil.
O Brasil é um grande parceiro dos EUA há muito tempo, e assim, a política economia desenvolvida por essa potência mundial prevaleceu em diversas tomadas de decisões politicas e econômicas por parte do governo brasileiro. Um ponto dessa relação que ganhou força e evidência foi a entrada do mercado financeiro, de fato (volume relevante), no Brasil. A partir da década de 90 o atrelamento das políticas econômicas dos governos (passando por Collor, Itamar, FHC e Lula) aos interesses do imperialismo norte-americano, isto é, baseados principalmente na concepção Neoliberal, foram relevantes. No início da década as crises de dívida, hiperinflação, corrupção sistémica maciça, o e a estagnação económica enfraqueceram os sectores capitalistas estatais (provindos do período anterior governado pelos militares) e levaram à ascendência de uma aliança do capital agro mineral e financeiro, tanto de capitalistas estrangeiros como locais. Fernando Henrique Cardoso, um antigo académico de esquerda se converteu em fanático do mercado livre. As políticas de Cardoso deram um impulso à desnacionalização e privatização da economia, elementos essenciais na reconfiguração da economia do Brasil. De acordo com quase todos os indicadores, as políticas ultraliberais de Cardoso levaram a um precipitado grande salto para trás, concentrando rendimento e terra, e aumentando a propriedade estrangeiro de setores estratégicos. A “economia extrativa”, especialmente a abertura de sectores lucrativos na agricultura, mineração e energia, ganhou espaço a expensas das forças produtivas: a posição relativa da