America latina e a constru o da nação
Nação – Conceito Politico
Definições da Nação
No sec. XIX possuía sentido interno e externo. Nação – território – soberania popular –.
Sentido interno – as vésperas da rev. Francesa, é um espaço de legitimação e se opõe ao direito real ou divino. “Em nome da nação” toma o lugar do “em nome de Deus” ou do “viva o rei”. Combate-se os privilégios e particularismos.
Sentido externo – ideia de denominação (definição) e diferenciação (limitação) entre múltiplas nações. Orgulho nacionalista e xenofobia.
Na América (que conquistava sua independência mas não mudava seus regimes) os conceitos de nação europeus não se aplicam diretamente. A ideia da soberania popular é limitada pelos interesses das metrópoles.
Surge a necessidade de um novo processo de construção dos estados. A imigração na America independente é um evento peculiar.
As colônias espanholas mantinham seu legado (religião, hábitos, costumes e preconceitos).
Questionava-se se a metrópole foi educada na escola da liberdade. Em um cenário multicultural os ensinamentos espanhóis se mostraram “ineficientes”.
A crítica
A historiografia critica as independências latinas por ter absorvido a cultura espanhola, ao contrario dos Estados Unidos, que seria, de fato, uma nova nação (essa era uma comparação constante, pois a independência das colônias espanholas e portuguesas ocorre por oportunismo após a prisão dos reis na europa). Dizia-se que a nossa população era cristã e submissa e muito segregada. O excesso de diferenças na população e em fatores geográficos dificultaria a instauração de uma nação unida.
A crítica apontava que a ameaça revolucionaria trazia a forma republicana, que poderia ameaçar as monarquias restauradas da Europa (1815). Incentivava também a criação de monarquias na America.
A Europa defendia a reinvenção da monarquia sob uma constituição.
Com as guerras napoleônicas as colônias se separam da Espanha e criam suas constituições.