America Latina: herança colonial e diversidade cultural
Os reis se aconselhavam com os sinceros argumentos dos nobres e chegavam a premiá-los com grandes extensões territoriais, como forma de agradecimento às vitórias conquistadas. Quanto mais terras em seu domínio, mais o nobre tinha poder político. Além disso, eles estavam isentos de pagar impostos e tinham liberdade para cobrarem o quanto quisessem dos dependentes de suas terras.
O título de nobreza era símbolo de status social. Para manter as aparências, geralmente arranjavam casamentos entre eles. A junção de duas famílias influentes, por exemplo, poderia significar mais força política.
Apesar de estar socialmente distante das camadas mais baixas, o nobre tinha o influente papel de servir como modelo político e ideológico de uma comunidade. Quando havia batalhas travadas pelo rei, o nobre era responsável por mobilizar seus servos mais fiéis para que eles incitassem os mais pobres a participarem do confronto.
Nas batalhas mais sangrentas, o nobre era obrigado a estar presente e se destacar no confronto, para que tivesse direito a mais regalias quando voltasse ao seu território. Por conta disso, muitos desses nobres eram militares ou poderosos combatentes, representando o símbolo da força de sua nação.
Os títulos de nobreza eram distribuídos conforme sua importância nas decisões políticas, e eram hereditários, ou seja, iam de pai para filho. Os principais títulos nobiliárquicos eram, em escala ascendente: escudeiro, barão, visconde, conde, marquês, duque, infante, príncipe, regente e rei