America Inglesa
Treze colônias, uma nação
A formação das nações americanas é um processo marcado pela luta das antigas áreas coloniais contra a dominação de suas metrópoles, ocorrido no final do século XVIII e inicio do século XIX. Refletindo sobre a diversificação existente no continente em termos de população, hábitos, línguas e formas de colonização, esse processo é iniciado com o surgimento dos Estados Unidos, cujo exemplo será seguido pelo restante das colônias. Esse processo reflete, ainda, as lutas das elites coloniais por uma emancipação limitada, para o seu poder seja mantido, agora sem a opressão metropolitana.
A independência Americana, a primeira ocorrida no mundo colonial, configurou a ruptura dos laços que uniam as treze colônias britânicas da América do Norte à metrópole.
A Inglaterra tentava limitar o poder de sua colônia, e adotou medidas restritivas no campo político e econômico isto culminou no descontentamento da colônia.
A Declaração de Independência, em 4 de julho de 1776, foi a culminância desse processo. Após isto foi adotado o sistema federativo de unidade política.
Dominação Versus resistência
A primeira área a tornar-se independente foi aquela de dominação inglesa, alguns historiadores qualificam o processo como revolucionário – a Revolução Americana – enquanto outros consideram-no apenas como um episodio inicial de libertação americana, por não ter transformado a estrutura social existente nem tampouco sua economia. Apesar do debate, a independência das 13 colônias merece destaque tanto por seu pioneirismo quanto pelo exemplo que forneceu aos movimentos americanos.
Os motivos que levaram a metrópole aumentar o controle, foi a Revolução Industrial, que para expandir o capitalismo deveria ter o mercado consumidor assim a colônia seria um destes espaços, e ao mesmo tampo as despesas geradas na Guerra do Sete Anos (1756-1763), que fez os cofres públicos ingleses a terem despesas