Amebíase
Antônio Frederico de Castro Alves (Curralinho, 14 de março de 1847 — Salvador, 6 de julho de 1871) foi um poeta brasileiro.[1]
Nasceu na fazenda Cabaceiras, [1] a sete léguas (42 km) da vila de Nossa Senhora da Conceição de "Curralinho", hoje Castro Alves, no estado da Bahia.
Suas poesias mais conhecidas são marcadas pelo combate à escravidão, motivo pelo qual é conhecido como "Poeta dos Escravos". Foi o nosso mais inspirado poeta condoreiro.
Obras
Poesia * Espumas Flutuantes, 1870 * A Cachoeira de Paulo Afonso, 1876 * Os Escravos, 1883 * Hinos do Equador, em edição de suas Obras Completas (1921) * Tragédia no Mar * O Navio Negreiro, 1869
Teatro
* Gonzaga ou a Revolução de Minas, 1875 * QUEM FOI CASTRO ALVES?
* Ele é o poeta da raça negra, o poeta do povo brasileiro. Viveu somente 24 anos, tempo mais do que suficiente para ele criar um dos mais conhecidos poemas brasileiros, O Navio Negreiro, que conta a história do sofrimento dos escravos trazidos da África para o Brasil.
Antônio Frederico de Castro Alves nasceu a 14 de março de 1847 na fazenda Cabaceiras, no interior da Bahia. Filho de um jovem médico, o menino Cecéu passou boa parte da infância na fazenda, com os pais, os dois irmãos, Zezinho e Guilherme, e Gregório, o amiguinho filho da escrava Leopoldina. Aos 7 anos, mudou-se com a família para Salvador — que à época se chamava cidade da Bahia. Pouco tempo depois, foram morar numa chácara, nos arredores da cidade, que se chamava Solar da Boa Vista e pertencera a um famoso negreiro, traficante de escravos.
O poeta era um homem bonito, que se apaixonou por muitas moças. Escreveu muitos poemas de amor como esse dedicado a Maria Candinha:
Quando eu leio o teu nome embalsamado
Das magnólias do sul sinto o perfume,
Ouço a harmonia do violão magoado,
Vejo a luz singular do vagalume!
Escrevia poesia desde os 13 anos de