AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
MARISA CORDEIRO BAQUETA
Resumo
Este trabalho acadêmico tem como referencias o artigo Ambientes virtuais de Aprendizagem e suas possibilidades construtivas, publicado nos anais do GCETE 2005 – Congresso Global de Educação em Engenharia e Tecnologia, realizado na cidade de Santos/SP, de 13 a 16 de março, por Luciano Andreatta Carvalho da Costa e Sérgio Roberto Kieling Franco. Este artigo fundamenta-se na concepção construtivista acerca da aprendizagem. Na qual a concepção considera que o conhecimento se estabiliza a partir de auto-regulações que ocorrem através das relações estabelecidas entre o sujeito e o objeto. É a partir da constituição de novas relações baseadas no conhecimento prévio, que se alcançam patamares cognitivos superiores.
Introdução
O surgimento do Ensino a Distância no Brasil, segundo a Maia e Mattar (2007), deu-se em 1891, quando a primeira seção de classificados do Jornal do Brasil registrava um anúncio que oferecia um curso de profissionalização por correspondência para datilógrafo. A implantação das Escolas Internacionais (representantes de organizações norte-americanas) em 1904 é considerada um marco histórico na EaD brasileira.
Em 1941, o Instituto Universal Brasileiro (IUB) começou suas atividades, trabalhando com métodos parecidos com o Instituto Monitor, iniciação profissional em áreas técnicas, sem exigência de escolaridade anterior, e por correspondência.
Na década de 1970, a Fundação Roberto Marinho, iniciou o programa de educação supletiva à distância para 1º e 2º grau no modelo de teleducação (telecurso), sistema que utilizava livros, vídeos e transmissão por TV, além de disponibilizar salas pelo país para que os alunos pudessem assistir às transmissões, aos vídeos e ao material de apoio disponibilizado.
A partir da Lei nº 9.394/96 (BRASIL, 1996a), a Educação a Distância deixa de ter um caráter emergencial e supletivo,