Ambientes deserticos
O termo ambiente pode ser utilizado no sentido mais amplo, não somente no estudo das rochas sedimentares, mas também no de rochas metamórficas e ígneas.
Os parâmetros físicos de um ambiente de sedimentação compreendem a velocidade, a direção e a variação do vento, da onda ou da água corrente. Incluem também o clima dentro do ambiente, definido em função de variáveis como a temperatura, a pluviosidade e a umidade, etc.
Os parâmetros químicos de um ambiente abrangem a composição da água nos ambientes subaquáticos e a geoquímica das rochas nas áreas de influência de um ambiente continental.
Em síntese os ambientes de sedimentação podem ser definidos como áreas da superfície terrestre com propriedades físicas, químicas e biológicas bem definidas e diferentes de áreas adjacentes.
2 GENERALIDADES
Os ambientes desérticos são regiões onde a taxa de evaporação excede a taxa de precipitação pluviométrica, sendo o vento o agente geológico de maior importância nos processos de erosão e deposição.
Esse ambiente é representado por uma região desprovida ou com vegetação muito rarefeita e pobre, que impede a fixação de qualquer fauna mais importante. Em geral, a taxa de evaporação potencial excede a taxa de precipitação pluvial e, consequentemente, o vento constitui um dos agentes geológicos mais efetivos nos processos de erosão e sedimentação. No ambiente desértico, predomina intemperismo físico das rochas, mas nem sempre o ambiente desértico é sinônimo de sedimentação eólica como sói comumente acontecer, pois muitos desertos são até essencialmente pedregosos.
Figura 1 - Modelo deposicional hipotético de ambiente desértico, mostrando a distribuição espacial de vários subambientes, onde se percebe a dominação de processos eólicos (dunas e lençóis arenosos eólicos), modificado.
Apesar de haver várias nomenclaturas, são reconhecido três tipos de desertos: Desertos polares ou frios, deserto quente, de ventos alísios ou subtropicais e deserto