Ambientes Aquaticos
Alexandre Leandro Pereira
Universidade Federal do Paraná (UFPR) – Laboratório de Ecologia, Pesca e Ictiologia (LEPI) – Rua
Pioneiro, 2153. CEP 85950-000. Palotina, PR. E-mail: alpereira@ufpr.br
Resumo
A utilização racional dos recursos hídricos é imprescindível. A ecologia da conservação e da restauração tem uma função muito importante, visto que pesquisas nessas áreas podem ajudar o homem a utilizar a água de maneira racional, tornar viável o controle da qualidade desses ambientes e na recuperação dos ecossistemas aquáticos degradados. A sociedade tem usado a água doce dos rios, lagos, do lençol freático e áreas alagáveis principalmente nas atividades urbanas, agricultura e indústria.Os impactos que podem afetar os ecossistemas aquáticos podem ser classificados em quatro principais grupos: destruição do ecossistema, alteração física do habitat, alteração química da água e adição ou remoção de espécies. A restauração de ecossistemas aquáticos tem como objetivo recriar ou simular um sistema natural e auto-regulado ecologicamente integrado com a paisagem. Na maioria das vezes, para atingir esse objetivo é preciso um procedimento formal, começando com a reconstrução das condições físicas; ajuste químico do solo e da água; e manipulação biológica incluindo a reintrodução de espécies da flora e fauna nativas. Em alguns casos os projetos de restauração geram controvérsia, devido sua necessidade de longa duração e natureza experimental, aliado aos riscos de falha e altos custos. Faltam critérios para a avaliação do sucesso do projeto, sendo que a aparência e a opinião pública são comumente usadas como medidas de avaliação do sucesso e mais da metade dos projetos de restauração não apresentam variáveis mensuráveis como forma de avaliação. O manejo destes ambientes deve ser feito a longo prazo e com o uso ou combinação de diferentes técnicas de restauração.
Palavras-chave: Destruição