Ambiente organizacional
Presidente Rinaldo Soares exercia alternadamente os poderes:
Poder de Referência, aquele vinculado à capacidade de mobilizar as pessoas a partir de características próprias de comunicação e empatia, e também a partir da mobilização de suas emoções, pois mesmo após sua saída da empresa, continuava mantendo ligação estreita com os funcionários, participando do conselho da empresa como representante da caixa de previdência dos empregados.
Poder de Recompensa, aquele vinculado à possibilidade de conceder pequenos benefícios lícitos aos mais próximos ou leais, entretanto quando usado como forma de premiar aqueles que possuem mais afinidade pessoal independente da performace profissional, passa a ser visto como favorecimento, demonstrado quando instaurara uma cultura impregnada pelo paternalismo nas relações entre funcionários e chefia, exemplificado também no resultado da pesquisa de opinião entre os funcionários em que se revelou a insatisfação (apenas 32% consideram justos os critérios de avaliação de desempenho) e o alto índice de nepotismo (há três parentes para cada funcionário) e a falta de meritrocacia.
Presidente Castello Branco exercia alternadamente os poderes:
Poder Legítimo, aquele vinculado ao cargo que se ocupa. Nesta situação encontram-se pessoas que são alçadas a um cargo sem que tenham conquistado a legitimidade do grupo, e na ausência de outras habilidades, fazem uso do poder de que são investidas para exercer algum tipo de influência ou autoridade. Exemplificada na resistência encontrada na usina de Ipatinga, onde está a maior parte da operação, é lá que há maior resistência ao novo presidente, e nas pesquisas os consultores encontraram muito conflito e insatisfação, pois os funcionários consideram que Castello Branco era um executivo brilhante, mas que se expressava de forma muito agressiva e autoritária.
Poder Coercitivo, aquele vinculado à capacidade de fazer ameaças