Ambiente organizacional
André Gustavo Carvalho Machado (UFPE, UNICAP) andregcm@terra.com.br
Resumo
O ambiente onde se trava a competição na indústria automotiva tem passado por grandes transformações nas últimas décadas. Nesse contexto, o objetivo deste artigo foi analisar a estratégia adotada pela General Motors (GM) para o mercado global e suas repercussões locais, com ênfase particular no segmento de “carros populares”, a partir da decisão da construção da fábrica do modelo Celta na cidade de Gravataí, município do estado do Rio Grande do Sul. Os resultados mostraram que esta unidade tem adotado ações bem articuladas e aderentes à estratégia pretendida, assim como permitiram uma melhor compreensão dos processos organizacionais envolvidos na fabricação e comercialização do Celta e das deficiências do sistema desenvolvido.
Palavras chave: estratégia, indústria automotiva, internet
1. Introdução
O ambiente onde se disputa o mercado na indústria automotiva tem passado por grandes transformações nas últimas décadas. Caracterizado, anteriormente, por uma demanda estável e mercados grandes e homogêneos, o principal paradigma adotado pelas empresas do setor sempre foi o da produção em massa. Entretanto, os tempos mudaram. Atualmente há mais concorrentes, mais produtos e capacidade de produção excessiva, o que tem colocado mais pressão sobre os preços.
Nessa perspectiva, o Também há as pressões regulatórias: todo mundo quer mais economia de combustível, menos poluição. E o cliente, freqüentemente, não está disposto a pagar mais por isso.
Para acirrar ainda mais a competição, entre os observadores do setor há a expectativa de que, dentro de alguns anos, não restarão mais de cinco montadoras de veículos no mundo. Assim, diante do novo cenário competitivo e das crescentes exigências impostas pelo mercado, como as empresas pertencentes à indústria automobilística estão se