Ambiente Macroeconômico Financeiro
1. Ambiente macroecômico e financeiro
1.2.
Mercados financeiros internacionais
A diminuição da volatilidade no mercado financeiro internacional está relacionada com o crescimento econômico moderado nas principais áreas da economia que permitiram a elevação nos preços dos ativos financeiros de maior risco nos mercados acionários e de dívidas desde março de 2014.
Os fatores que contribuíram para essa redução são:
1) A maior previsibilidade sobre a gradual retirada dos estímulos monetários;
2) A percepção de diminuição do risco sistêmico e da ocorrência de eventos extremos no sistema financeiro.
Dentre esses fatores, a decisão do comitê de politica monetária do BCE (Banco Central
Europeu) em reduzir as taxas anuais das principais operações de refinanciamento, depósito e empréstimo, e a tomada de medidas adicionais para aumento da liquidez, contribuiu para esse crescimento; assim como a redução no grau de alavancagem no setor bancário de economias maduras que melhoraram os níveis e a qualidade de seu capital próprio.
O Intitute of International Finance (IFF) avaliou no relatório Global Economic Monitor de junho de 2014 que há tendência de aumento dos fluxos de capital para as economias emergentes, principalmente do segundo trimestre do ano.
Esse cenário propiciou uma redução nos rendimentos anuais dos títulos soberanos de economias maduras (gráfico 1.2.1), e com a redução da aversão ao risco, o declínio dos prêmios dos Credit Default Swaps (CDS) de cinco anos das principais economias da Europa
(gráfico 1.2.2).
Em relação aos CDS de cinco anos de economias emergentes também houve um declínio, com exceção da Rússia, cujo prêmio elevou-se no início do período, repercutindo a crise da Ucrânia; e da Argentina com o risco moratório soberana que provocou a elevação dos CDS do país, com contágio limitado sobre a precificação de ativos de renda fixa de outras economias emergentes
(gráfico 1.2.3).
Outro ponto dois pontos afetados com a