Ambiente macro econômico mundial
O Brasil atravessa o seu melhor momento econômico dos últimos 30 anos.
Estabilidade econômica, expansão da renda e do consumo e investimentos crescentes aceleram o crescimento econômico e a redução das desigualdades sociais. O alcance da condição de grau de investimento, atribuída pela agência de classificação de risco Standard & Poors, de certa forma simboliza esta mudança de patamar de qualidade de nossa economia. A expansão do crescimento econômico mundial, especialmente dos grandes países emergentes, ampliou fortemente a demanda e os preços de commodities nas quais o Brasil é altamente competitivo. A partir de 2004, as nossas exportações cresceram a uma taxa média superior a 20% ao ano, em um cenário de preços crescentes das commodities exportadas pelo Brasil.
A economia mundial desacelera no bojo do aprofundamento da recessão norte-americana motivada pelo colapso nos lucros financeiros, crash no mercado imobiliário, desvalorização do dólar e redução da confiança do consumidor.
De fato, há uma série de evidências de que nos últimos cinco anos a nossa economia tornou-se mais robusta e deu um salto de qualidade:
Até 2008, o País aproveitou esta conjuntura favorável, obteve expressivos saldos na balança comercial e aproveitou a desvalorização do dólar para acumular significativas reservas internacionais que minimizaram nossa vulnerabilidade externa.
O perfil da dívida pública federal melhorou, o País tornou-se credor externo líquido, obteve grau de investimento na emissão de seus títulos, em reais e dólares, e a dívida líquida do setor público está declinando em relação ao PIB. Atualmente, o valor de nossa dívida é relativamente menos influenciado pelo valor do dólar, quando comparado aos últimos 10 anos.
O Brasil aumentou sua atratividade aos investimentos externos, o que também contribui para a apreciação