Ambiente economico global
1. INTRODUÇÃO
Com a integração cada vez maior das nações, este artigo traz uma explanação dos conceitos de Investimentos Diretos Externos ou Estrangeiros (IDE) e de empresas multinacionais. Em suma, a movimentação destes investimentos entre os países refere-se às atividades das empresas multinacionais fora de suas nações de origem e causam alterações sociais, políticas e econômicas nos países que interferem. Mas, antes de entrar neste contexto, é necessário entender algumas condicionantes para a realidade do capital multinacional.
O primeiro ponto é a globalização, que trouxe para o mundo uma intensa integração, redução das distâncias e a quebra de barreiras, inclusive no âmbito comercial. A globalização proporcionou que as empresas pudessem fabricar peças de seus produtos parte em cada país, após isso, elas são exportadas para países onde se encontram as montadoras.
O segundo ponto é a problemática das relações internacionais. Adam Smith já defendia a liberação do comércio com as teorias liberais. Talvez, a partir deste momento histórico é que surgiu a necessidade de se explicar o comércio entre nações, como era feito e se, de fato, geravam vantagens competitivas para as partes. Por estes fatores, surgiram teorias acerca das relações de troca: importação e exportação. A priori, as relações de troca eram mantidas e entendidas somente pelas taxas de juros da nação, fato esse que significava maior taxa de retorno. Logo surgiram teorias acerca do assunto, como a Teoria das Vantagens Absolutas, defendida pelo próprio Adam Smith, que afirmava que o país deve se concentrar na produção dos bens que lhe proporcionam 1
maior vantagem absoluta e exportar o excedente. A Teoria das Vantagens Comparativas de David Ricardo, a Teoria da Demanda Recíproca de Mill, a Teoria de Herckscher-Ohlin, enfim, todas elas com seus focos e uma única questão: Qual a real vantagem de se comercializar com o exterior?