Ambiental e Edificações Sustentáveis

Vivemos num mundo globalizado, de culturas, economias ciências e diferentes áreas do conhecimento atuando juntas, relacionando-se a todo tempo de modo a produzir melhores condições de transformação, de compreensão e preparação da sociedade para o futuro que nos aguarda.
É nesse ritmo, de mudanças constantes, onde o novo já nasce velho, onde as tecnologias de produção e construção são diariamente reinventadas, que nos propomos a estudar o meio ambiente que pretendemos alterar, e a forma como vamos elaborar e executar estas transformações.
Esta reflexão tem como base o conceito de Edificações Sustentáveis, tendo ainda como pano de fundo as políticas públicas existentes e que fomentam este novo procedimento e esta inovação tecnológica no modo como iremos transformar nossas edificações, desde a concepção do projeto até a execução da obra.
Num primeiro momento, queremos analisar o conceito, quais seus significados e procedimentos. Vale registrar que trata-se de problemática nova, ainda sem uma definição específica ou concisa como nós engenheiros estamos muito acostumados a trabalhar. Em suma, não há uma norma técnica que defina uma edificação sustentável, ou em quais parâmetros o conceito se baseia para que seja dada esta caracterização a uma edificação em detrimento de outra. As construções sustentáveis são antes de tudo, intervenções conscientes e planejadas. Buscam satisfazer as necessidades humanas, respeitando e ajustando-se as características iniciais existentes no local, utilizando de forma consciente os recursos a serem empregados, no intuito de preservá-los para as próximas gerações. Como embasamento da proposição de soluções para os problemas que a própria construção criará, deve-se buscar desde o primeiro momento – na fase de planejamento – analisar o contexto global do local onde se pretende inserir a nova edificação. Deve-se considerar as condições naturais (vegetação, relevo, condições climáticas), a disponibilidade de recursos materiais e humanos e