Com a grande explosão da população nos grandes centros urbanos uma ausência de politicas publicas se confirma. Isso é afirmado, pois notoriamente vislumbramos nos grandes centros urbanos, principalmente, nas áreas perificas das cidades, diversos tipos de ocupações para moradia de forma irregular. Muitas delas nas chamadas áreas de preservação permamente (APP)-são áreas que segundo o Novo Código Florestal Brasileiro, Lei nº12.651/12, Área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas. Esse fato provem principalmente de um processo cultural, um dos motivos que colaboram para isso é a especulação imobiliária que cria dificuldades para pessoas de baixa renda adquirirem bens imobiliários nos centros urbanos. Assim esses indivíduos são forçados a buscarem lugares muitas vezes ilegais, pelo baixo custo do terreno, e acabam ocupando áreas de preservação em alto de morros. O que pode gerar sérios problemas como o desmatamento das encostas, o que tem como consequência desmoronamentos, tendo em vista que a retirada da mata ciliar reduz drasticamente a percolação da agua da chuva no solo, além de ocasionar assoreamento do leito dos rios próximos pelo acúmulo de detritos, lixo entulho e outros, no fundo destes e acabam por interferir na topografia de seus leitos impedindo-os de portar cada vez menos água, provocando seu transbordamento em épocas de grande quantidade de chuvas. Essa situação resultou na subutilização dos recursos disponíveis nas áreas centrais, como infra-estrutura, sistema de transportes e estoque imobiliário, no adensamento populacional de baixa renda em áreas não servidas de infra-estrutura e distantes dos locais de trabalho e na concentração de atividades econômicas em áreas de especulação imobiliária. Ou seja, é uma forma de crescimento