amar
Em geral não aprendemos a amar os outros pelo que são e sim pelo que queremos que sejam. E muitos amar pelo que os outros tem, mas esses não merecem ser considerados nessa explanação. São desprezíveis.
É como se plantássemos sementes de morangos e esperássemos que nossa colheita nos rendesse uvas ou maçãs.
Quanta frustração. Não poder dominar, comandar, controlar o que nos ensinam que DEVEMOS.
Ou será que não ensinam?
E seria esse amor fruto do mesmo egoísmo incapaz de abrir mão de seus objetivos, sonhos e realizações apenas para suprir as necessidades dos outros? óH dúvida que me aflige a alma.
Mas que nada, tem um monte de gente em promoção, se vendendo por 10x sem juros. Tem um monte com seus cérebros em liquidação, em estoque - sem saída, prestes a serem entregues ao mofo e aos fungos dos porões das galerias.
Falar sobre amor é um tema tão batido e por vezes tão abatido.
Mas é o tema que a humanidade mais gosta.
Amor e Guerra.
Paixão e ódio.
Que seja.
Não consigo acreditar que sejamos capaz de amar alguém sem que sejamos capazes de sermos quem realmente somos e nesse conflito - tenho em mim um "Israel x Palestina" - cheio de bombardeios, massacres, explosões e pedidos de paz.
E enquanto eu estiver vivo, e enquanto eu acreditar no amor como fonte de liberdade e não de escravidão, talvez eu habite os mais profundos porões do inferno. Pois estarei lidando com a ira e o desejo de me libertar justamente do que me dá prazer em viver.
No fundo, no fundo, estamos sempre querendo fugir das regras e nesse labirinto é que nos divertimos. Mas como a culpa cristã