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A Revolução Mexicana foi uma revolta armada iniciada no ano de 1910 contra o Porfiriato, denominação do período de governo do general Porfírio Diaz, que conduzia uma ditadura no país. Seu governo foi marcado pelo investimento na indústria e infra-estrutura viária e grande influxo de capital externo, sobretudo dos EUA e da Grã Bretanha. Isso levou a um aumento da discrepância entre as classes sociais.
A concentração de renda era grande, e os hacendados, grupo da elite de latifundiários descendentes de europeus, detinham grandes acres de terra; cerca de 95% da terra no México era posse de somente 5% da população. E era, precisamente, para a formação desses grupos da elite que o acesso à educação era voltado.
Esse tipo de movimento revolucionário, como a Revolução Mexicana e a Revolução Cubana, fazem parte de um conjunto de movimentos que podem até ser caracterizados como movimentos de independência, possuindo um caráter emancipatório em relação a dominação imperial norte-americana. Isto é, pelo menos nos dois casos supracitados percebemos um primeiro movimento de independência em relação às amarras da dominação colonial espanhola e um momento subsequente de apoio ao imperialismo norte-americano, ao qual se seguem movimentos revolucionários como o de Castro, em Cuba, e Zapata, no México.
Díaz desejava se reeleger em 1910 para ter tempo de encontrar um sucessor que desse continuidade a suas ideias. Um acordo de apoio mútuo e proteção foi firmado com os EUA. Em 1910, Francisco Madero se candidatou contra o ditador, todavia, ele foi preso por ordens do general e este foi declarado vencedor. A obviedade da armação dos resultados levou os apoiadores de Madero a recorrerem à uma revolta armada.
As forças revolucionárias venceram o exército mexicano e Díaz se viu obrigado a assinar um tratado chamado “Tratado da cidade Juárez” (1911), no qual ele abria mão de seu posto no governo, o qual Madero assumiria. Madero havia angariado apoio a partir de sua