ALÉM DA CRÍTICA SOBRE CORPORAÇÕES
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A realidade por trás do sistema organizacional de uma corporação, principalmente das grandes corporações, ao mesmo tempo que me fascina, também me choca. Aonde poderá chegar a influência dessas organizações em um mundo globalizado como está? Como estudante do curso de Administração de Empresas, me senti privilegiado ao ter acesso a uma gama de informações oferecidas pelo documentário The Corporation (A corporação) de 2003, que vieram abrir minha mente para vários detalhes aos quais eu não dava tanta importância, ou que eram simplesmente ignorados. A existência de organizações que somente pensam em lucrar, sem se preocuparem com nada além disso, não é novidade para ninguém. Mas a notícia de que existem governos a mercê delas, a ponto de tomarem decisões que prejudicam sua população e trazem benefícios somente para essas organizações, é algo que conseguiu gerar uma revolução em meus pensamentos. A existência de "stakeholders" - pessoas interessadas nas atividades das corporações, como acionistas, fornecedores, trabalhadores e clientes, faz com que cada um queira o máximo de benefícios possíveis das atividades empresariais. Mas será que todas as partes têm noção ou ao menos se preocupam o suficiente com o desgaste que tais atividades causam à natureza? Com a existência de classes diferentes de interessados, a tendência é que cada uma delas pense somente naquilo que poderá lhe beneficiar, deixando de se preocupar com os interesses das outras. Porém, não é assim que deveria ser, principalmente com relação aos danos causados ao meio ambiente, por ser um bem de suma importância e comum a todos. Pelo o que pôde ser observado no documentário supra-citado, as primeiras preocupações com a destruição do meio ambiente vieram dos clientes, aumentando o enfoque sobre essa classe. Os consumidores passaram a não ficar mais satisfeitos apenas com a qualidade dos produtos adquiridos, preocupando-se também com as modificações impostas ao meio ambiente pelo processo de