Alzheimer
A família é o campo básico da reprodução da vida, sendo considerada por muitos autores como o “porto seguro”. Mas, quando uma família é surpreendida por uma doença, fica fragilizada e as atitudes comportamentais variam. A doença abala e ocasiona incerteza, insegurança e outros sentimentos negativos.
Poucas pessoas estão preparadas para a responsabilidade e para a sobrecarga que é cuidar de um portador de DA. O impacto do diagnóstico em uma família é extremamente desalentador, pois existe um desconhecimento da doença, do que fazer, como agir, como entender a pessoa afetada e como entender seu próprio sentimento.
Segundo Caldas (2002) “Frequentemente os familiares veem-se limitados, e os sentimentos de desespero, raiva e frustração alternam-se com os de culpa por ‘não estar fazendo o bastante’ por um parente amado.” Reação de raiva, vergonha e até dificuldade em pedir ajuda aos outros também é comum em algumas famílias sendo que estas ficam paralisadas em determinadas situações ou muitas vezes se acomodam sem iniciativa. O aumento da despesa é também um fator preocupante para família.
A família muitas vezes no sentimento de raiva passa a pensar o porquê de a doença estar acontecendo justamente àquela pessoa de seu convívio, transferindo aos outros sua raiva e ao idoso também pelo seu comportamento difícil.
De acordo com Caldas (1995) apud Caldas (2002):
[...] a sobrecarga física, emocional e socioeconômica do cuidado a um familiar no estado de demência é imensa. E não se deve esperar que os cuidadores entendam e executem as técnicas básicas de enfermagem corretamente. O enfermeiro precisa treinar o cuidador e supervisionar a execução das técnicas básicas de enfermagem, incluindo o posicionamento no leito, banho, alimentação, troca de roupa de cama, etc. A família deve ser preparada para os sentimentos de culpa, frustração, raiva, depressão e outros sentimentos que acompanham esta responsabilidade.
A fase mais