Alzheimer

Atualmente tanto a comunidade científica como o senso comum tem observado o envelhecimento populacional como um processo global. O aumento da expectativa de vida propicia a manifestação de doenças neurodegenerativas, sendo a doença de
Alzheimer (DA) a causa mais freqüente de demência. O diagnóstico de demência tem como base a presença de declínio da memória e de outras funções cognitivas.
Nesse estudo foram utilizados como instrumentos de investigação o Mini-Exame do Estado Mental (MMSE) e o Questionário de Pfeffer (QPAF). Este estudo teve como objetivo identificar em dois grupos de risco; pré-idosos e idosos, sinais e sintomas precoces da DA, sugerir cuidados e tratamentos específicos para minimizar a instalação das incapacidades e melhorar a qualidade de vida dos clientes e familiares. Fizeram parte do estudo 63 pacientes, sendo 12 pré idosos (40 a 59 anos) e 51 idosos (acima de 59 anos), que buscaram acompanhamento junto à
Instituições de apoio ao idoso, no segundo semestre de 2009. Resultados: 02 (3%) pessoas apresentaram traços que indicam déficit cognitivo, 21 (34%) apresentam pontuação significativa para comprometimento cognitivo em pelo menos um dos testes, 14 (22%) apresentaram pontuação que se aproximam da pontuação limite para déficit cognitivo e 26 (41%) não apresentam nenhum indício de funções cognitivas alteradas. Diante dos resultados desse estudo foram tomadas providências no sentido de fazer orientação específica e sugerir encaminhamento ao neuropsicólogo para as pessoas que tiveram pontuação sugestiva de funções cognitivas alteradas. A pesquisa também permitiu uma intervenção grupal nas instituições por intermédio de palestra e elucidação de dúvidas pessoais tanto dos sujeitos da pesquisa como de seus cuidadores. Na ocasião foram abordados temas como: demência, sinais, sintomas e evolução da DA. E educação psicossocial, que é de fundamental importância na promoção da qualidade de