Alzheimer
A doença de Alzheimer é a causa mais comum de demência nos idosos. Afeta as partes do cérebro que controlam o raciocínio, a memória e a linguagem.
A doença de Alzheimer depende quer de fatores genéticos quer de ambientais. Existem dois tipos de doença de Alzheimer: a DA familiar (DAF), que segue um determinado padrão de hereditariedade, e a DA esporádica, onde não se detecta qualquer padrão de hereditariedade óbvio.
Ao nível molecular, a DA é assinalada por duas estruturas anormais no cérebro: as placas amilóides e os emaranhados neurofibrilares. As placas são depósitos densos e, em grande parte, insolúveis de proteínas e material celular no exterior e à volta dos neurônios cerebrais. Os emaranhados são fibras torcidas insolúveis que se acumulam no interior dos neurônios.
A crescente compreensão dos vários fatores envolvidos no desenvolvimento da DA, incluindo os danos oxidativos e a inflamação, indicou novos caminhos, potencialmente frutíferos, para a prevenção e a investigação sobre o tratamento com fármacos.
Os avanços recentes relativamente à genética da doença de Alzheimer possibilitaram a execução de testes de ADN para diagnosticar e prever a DA, fato que levanta questões de ordem ética, jurídica e social.
A resolução da UE de 11/03/98 sobre a doença de Alzheimer fornece uma perspectiva da situação atual das políticas comunitárias.
1 - INTRODUÇÃO
As últimas décadas testemunharam um aumento das doenças neurodegenerativas, provavelmente como resultado do envelhecimento da sociedade. A UE pode contar com quase meio milhão de doentes com demência todos os anos.
Dada a atual tendência para viver durante mais tempo, deveríamos ter a possibilidade de envelhecer com dignidade.
Existem várias áreas onde podemos trabalhar para combater as doenças neurodegenerativas. Por um lado, deveríamos empreender um esforço científico no sentido de tentar elucidar as suas causas, por forma a podermos evitá-las e