Alzhaimer
Má alimentação, diabetes e sedentarismo aumentam as chances dessa doença
Pessoas com diabetes tipo 2, que têm resistência à insulina, estão mais propensas a desenvolver placas de aminolóides derivados de proteínas em seus cérebros, que estão associadas com o aumento nas chances de ter a Doença de Alzheimer.
Um estudo que observou durante 15 anos 135 participantes idosos, sempre procurando por sinais de Alzheimer. Depois da morte dos participantes, foi feita uma autópsia no cérebro de cada um. Os autores do estudo observaram que os indivíduos que tinham hiperglicemias, condição existente na diabetes, enquanto vivos também apresentavam placas no cérebro.
Os pesquisadores também descobriram que 22 participantes, ou seja16% do total, desenvolveram Doença de Alzheimer antes de morrer e tinham placas em seus cérebros. As autópsias também encontraram placas em outros participantes que tinham glicemia anormal elevada. Segundo os pesquisadores, as placas foram encontradas em 72% das pessoas com resistência à insulina e 62% destes não tinha resistência à insulina.
"Evitar açúcar e grãos, particularmente frutose ajuda a prevenir contra o Alzheimer. Consumir muitos vegetais frescos é a melhor estratégia para se proteger"
Esta não é a primeira pesquisa que liga Alzheimer com diabetes tipo 2, tanto é que alguns médicos vem tentando classificá-la como diabetes do tipo 3 desde 2005, quando pesquisadores concluíram que o nosso pâncreas não é o único órgão que produz insulina.
Nosso cérebro também produz esse hormônio, já que ele é necessário para a sobrevivência de nossas células cerebrais. Porém, o interessante é que enquanto insulina baixa no nosso corpo é associada com boa saúde, o oposto parece ser verdadeiro quando se fala de cérebro.
Estudos mostram que uma queda de produção de insulina no cérebro contribui para a degeneração das células cerebrais e que as pessoas com baixos níveis de insulina e de receptores de