Alyne
As expectativas aumentam quando Hancock encontra um relações públicas desesperado por convencer que pode ser bem sucedido, ainda que seja ‘repaginando’ um super herói eficiente porém rejeitado por seu desajeitado modo de ser.
Mas, ao contrário de seu protagonista, o filme não decola. No meio do filme, uma reviravolta pra lá de inusitada joga o espectador quase que em um outro filme, mais arrastado, inferior. O herói, agora numa roupa de super-herói colada ao corpo, perde muito da graça, e a situação inusitada que passa a viver (e principalmente a que já viveu) não é tão bem explorada a ponto de prender de vez o espectador.
Will Smith tem feito boas escolhas, mas embora seja um filme divertido, Hancock não acrescenta muito à carreira deste carismático e talentoso ator. Charlize Theron é uma atriz soberba, e na tal primeira metade do filme seus olhares intensos pareciam que tinham muito a dizer: nem tanto. Resta a Jason Bateman ser o fiel da balança: mesmo com seu idealismo, seu personagem tem mais pé no chão que todo o filme.
Menção mais que honrosa para a trilha sonora e, claro, para os efeitos especiais (embora haja pelo menos um momento em que dê para perceber um dublê de peruca, mas pode ter sido ilusão de ótica…). De qualquer forma, é um entretenimento interessante para a temporada de férias de meio de