ALVENARIA

5.1 Alvenarias de vedação vertical
Concluída a estrutura de concreto armado de uma obra (seu esqueleto), inicia-se a execução de sua alvenaria. Em obras de menor porte, as paredes são assentadas diretamente a partir das fundações, sobre um radier, baldrame ou sobre a parte superior das vigas (cintas) de concreto armado que amarram as sapatas de fundação. Para execução das alvenarias deve-se dispor do projeto arquitetônico completo, visto que, principalmente, nas plantas baixa e de corte é onde são encontradas as dimensões que devem ser obedecidas quando da confecção das alvenarias.
5.1.1 Técnica de Execução – 1ª Fiada
A marcação é uma sub-etapa muito importante para a continuidade da alvenaria pois nesta etapa que se determina a locação das paredes de acordo com as medidas especificadas em projeto. A marcação poderá ser feita com “bate-linhas” ou linhas de nylon.
Aplicação de uma camada de argamassa e da 1ª fiada, implantando as secções angulosas e de extremidade (Incluindo aberturas).
Nesta etapa deve se completar os alinhamentos corretos das paredes e verificar a ortogonalidade com o esquadro.

Execução da 1ª Fiada Bate Linhas

A molhagem prévia de tijolos a assentar evita absorção de água da amassadura, para isso se utiliza pincel de pedreiro sobre a face e topo em contato com a argamassa.

Para o restante das fiadas a marcação de tijolos é realizada em “fasquias”, o espelhamento de leito de argamassa com largura do pano na zona de assentamento dos tijolos.
Apoiando nas fasquias, é esticado um fio que guia a aplicação de argamassa e realização da respectiva fiada (horizontalmente e aprumo).

Processo construtivo de paredes de alvenaria

Verificação da verticalidade com fio-de-prumo
A repetição sucessiva do processo atendendo aos seguintes aspectos:
- Molhagem da superfície de tijolo da camada inferior com pincel de pedreiro;
- Aplicação de leito de argamassa sobre superfície