As alvenarias são os sistemas construtivos mais antigos existentes. As vedações verticais de um edifício podem ser entendidos como uma sub separação formada por elementos que dividem os ambientes internos, controlam a ação de agentes, tratando-se de suporte e proteção para as instalações dos edifícios, criando as condições necessárias para a habitação. As alvenarias de vedação costumam ser caracterizadas por problemas como quebras, desperdícios, falta de planejamento e detalhamento de projeto e quando não há projeto específico, os cuidados necessários não são tomados para um bom desempenho do serviço. Ela pode ser entendida como um sistema com a união de módulos, formando um conjunto estável. O sistema construtivo no qual a alvenaria tem função de suportar os esforços estruturais da edificação é chamado de alvenaria estrutural. Nele, é fundamental a padronização dos blocos para a eficiência e segurança das obras realizadas. “A diferença fundamental entre o uso tradicional da alvenaria como estrutura é que este último é de dimensionamento e construção racionais, enquanto que, na alvenaria convencional, as estruturas são dimensionadas e construídas empiricamente. O dimensionamento através de cálculo estrutural, com fundamentação técnico-cientifica, permite edifícios com segurança estrutural semelhante à obtida com estruturas reticuladas de concreto armado.” (SABBATINI; Fernando, 2002, p. 5) Na sua execução, deve-se observar algumas propriedades, considerando as várias opções existentes no mercado com diferentes características, tais como resistência à compressão, porosidade, capilaridade, absorção de água, coeficientes de absorção e dilatação térmica. Entre elas pode-se apontar o fato de que nem sempre um bloco maior é mais produtivo que um bloco pequeno; a regularidade nas dimensões dos blocos, já citado; a absorção de água que deve ser eficiente para a penetração do cimento em seus poros; o tamanho do bloco ligado à eficácia em absorver movimentações de