alvar aalto

O racionalismo empírico como elemento norteador na modernidade de Aalto
Para análise do conceito e posterior inserção e visão do pensamento na análise prática de obras de Alvar Aalto, é necessário traçar uma linha do tempo desde os primeiros pensamentos empiristas até fundamentação do chamado Racionalismo Empírico proposto por Argan
O empirismo nasce após a efervescência das transformações do pensamento do homem durante o Renascimento, a filosofia e pensamento científico baseados na religião entram em crise. Então, torna-se necessário a elaboração de novas vertentes de pensamento, E essa era a preocupação que se generalizou a partir do final do século XVI e que irá caracterizar a investigação filosófica do século XVII e XVIII.
Surgem duas grandes vertentes do pensamento do homem moderno, a perspectiva empirista, proposta por Francis Bacon, e o racionalismo moderno de René Descartes.
Os dois pensadores, propõem caminhos distintos na formação do pensamento, o indutivo e o dedutivo: enquanto o empirismo baseia-se na “ciência sustentada pela observação e pela experimentação”, o racionalismo tem base na certeza científica.
Tomando como partida os dois conceitos, Argan enquadra Alvar Aalto no Racionalismo empírico da arquitetura moderna, mas como duas discussões em oposição no passado passam a integrar uma única vertente? Para compreendê-las é necessário a relação dos dois temas com o chamado Neo empirismo nórdico.
Sucintamente, Aalto emprega com ressalvas o típico racionalismo do movimento moderno, razão na resolução de questões e necessidades práticas do usuário, muitas vezes ditadas por regras e aspectos projetuais pré definidos. Ressalva pois a aplicabilidade de seu modernismo não segue a típica “receita” praticada pelos modernistas conservadores. Aalto aplica a certeza científica estabelecida, como experimentação e investigação do entorno arquitetônico.
Esta investigação é herdada do Neo empirismo, insurgente no norte da Europa, “é uma reação a um rígido