Aluísio Azevedo
Aluísio Azevedo foi o maior representante do naturalismo na literatura brasileira. Foi com o livro “O Mulato” que o autor apresentou as primeiras marcas do movimento literário ao público, assim como as críticas à escravidão. Seguiu a linha naturalista também na obra “O Cortiço”. O autor maranhense ainda atuou como jornalista e caricaturista, devido ao talento para o desenho.
Apesar da relevância que Aluísio desfrutou na literatura, acabou optando por atuar como diplomata. Os últimos anos de vida do escritor, inclusive, não foram dedicados aos livros e sim à vida como diplomata e enfim cônsul, residindo em Buenos Aires.
Na Academia Brasileira de Letras, Azevedo fundou a cadeira nº 4, que tem Basílio da Gama como patrono.
Movimento Literário
Aluísio chegou a publicar textos com características românticas, que vendiam com mais facilidade e agradavam o público. Porém, o movimento que marcou o autor foi o naturalismo, presente em suas obras mais importantes.
Estilo
Como representante do naturalismo, o autor utiliza expressões animalescas para descrever os personagens e suas atitudes. Aluísio fazia uma análise da sociedade sem moralismos. Era comum encontrar em suas obras críticas à sociedade brasileira e ao preconceito racial.
As casas de pensão, onde moravam muitas pessoas humildes, foram retratadas por Aluísio em uma de suas obras mais aclamadas, “O Cortiço”. Além da exploração dos portugueses e o preconceito racial, temas constantes do autor.
Principais obras: Uma Lágrima de Mulher, novela, 1880
O mulato, novela, 1881
Mistério da Tijuca ou Girândola de amores, novela, 1882
Memórias de Um Condenado ou Condessa Vesper, novela, 1882
Casa de pensão, novela, 1884
Filomena Borges, novela, 1884
O homem, novela, 1887
O cortiço, novela, 1890
O coruja, novela, 1890
A Mortalha de Alzira, novela, 1894
Demônios, conto, 1895
O livro de uma sogra, novela, 1895
O Bom Negro, crônica
O Esqueleto, (participação de Olavo Bilac).
Os Doidos,