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A osteoporose é uma doença óssea sistémica, (i.e. generalizada a todo o esqueleto), que por si só não causa sintomas, caracterizada por uma densidade mineral óssea (DMO) diminuída e alterações da microarquitectura e da resistência ósseas que causam aumento da fragilidade óssea e, consequentemente, aumento do risco de fracturas.
Se não for prevenida precocemente, ou se não for tratada, a perda de massa óssea vai aumentando progressivamente, de forma assintomática, sem manifestações, até à ocorrência de uma fractura.
O que caracteriza as fracturas osteoporóticas é ocorrerem com um traumatismo mínimo, que não provocaria fractura dum osso normal. Também se chamam, por isso, fracturas de fragilidade.
Uma vez que o número de mulheres em risco de desenvolver osteoporose pós-menopáusica aumenta à medida que a população vai envelhecendo, é fundamental identificar de forma precoce e exacta quais as que se encontram em risco de sofrer fracturas.
Sintomas da Osteoporose
Habitualmente não ocorrem sintomas clínicos de osteoporose antes da ocorrência de uma fractura.
A osteoporose é considerada uma doença assintomática. De facto, durante a progressão da doença, os ossos tornam-se progressivamente mais frágeis sem que os indivíduos afectados o percebam.
Exceptuando os casos em que o doente efectua o rastreio da doença, o diagnóstico só se realiza após a ocorrência de uma fractura: para muitas mulheres pós-menopáusicas, a ocorrência da primeira fractura osteoporótica é o primeiro sintoma sugestivo da doença; a ocorrência de fracturas osteoporóticas vertebrais é a complicação da osteoporose pós-menopáusica mais frequente e muitas vezes a mais precoce; nesta fase, a micro-estrutura interna do osso pode já ter sofrido uma grande destruição e a doença encontrar-se num estado bastante avançado; frequentemente (em aproximadamente dois terços dos casos), as fracturas vertebrais não são diagnosticadas por não produzirem sintomas ou por os sintomas