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Eletromicrografias mostram longos filamentos, característicos da família do vírus Filoviridae. O vírus interfere nas células endoteliais que revestem a superfície interna dos vasos sanguíneos dificultando o processo de coagulação. Como as paredes dos vasos sanguíneos ficam danificadas e as plaquetas são incapazes de coagular, os pacientes não resistem ao choque hipovolêmico. Ebola é transmitido através de fluidos corporais. Pele e conjuntiva também pode levar ao contágio, mas em uma extensão muito menor.
O surgimento do Ebola foi em 1976 em Zaire. No entanto, só foi amplamente divulgado em 1989 com o surto em Reston.
A denominação do vírus Ebola está na localização de onde ocorreu surto da doença, que foi nas proximidades do Rio Ebola, na República Democrática do Congo, anteriormente chamado de Zaire.
Originalmente o vírus ebola fora classificado como espécie do gênero Filovírus, este não mais existente. Após, fora classificado como o gênero “vírus do tipo Ebola” da famíia Filoviridae. Atualmente é classificado como vírus Ebola, sem “tipo”.
Existem cinco espécies desse vírus, os nomes dados a essas espécies referem-se às regiões onde foram detectadas, estas são:
Zaire – Tem a maior taxa de mortalidade, em algumas epidemias essa taxa ultrapassa 90%, a média da taxa de mortalidade de aproximadamente 83% em mais de 27 anos. Ocorreram mais surtos do vírus Zaire que qualquer outra espécie.
Sudão – Foi o segundo vírus Ebola a ser descoberto, surgiu simultaneamente com o vírus Zaire. A média da taxa de mortalidade foi de 54% em 1976, 68% em 1979 e 53% em 2000 e 2001.
A doença (tanto em Zaire quanto no Sudão) se espalhou por causa da falta de triagem, falta de roupas especializadas e também por causa do método tradicional de enterro que envolve lavagem e limpeza do trato gastrointestinal.
A espécie Reston não é patogênica para os humanos, no entanto é patogênica em macacos, foi diagnosticada também entre porcos, após o surto em Reston.
A espécie Costa do