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Reflexões sobre currículo e identidade: implicações para prática pedagógica

A necessidade de reflexões sobre a identidade nos dias de hoje.

A temática da identidade constitui contemporaneamente relevantes objetos de estudo para a teoria social é para as teorizações sobre educação. Apresenta, ainda, acentuada importância política. Na teoria social, parece ser consensual a pertinência de refletir sobre quem somos nós, bem como de nos de nos situarmos em relação aos grupos dos quais desejamos nos aproximar, para sentirmos pertencendo, percebermos-nos apoiados e realizados afetivamente.
Em termos políticos,a ênfase na identidade eleva do reconhecimento de que certos grupos sociais têm, há muito sido alvo de inaceitáveis descriminações. Entre eles, incluem-se os negros, as mulheres e homossexuais.
Com muita tenacidade, tem contribuído para que se compreenda que as diferenças que os apartam dos “superiores”, “normais”, “inteligentes”, “capazes’, “fortes” ou “poderosos” são, na verdade, construções sociais e culturais que buscam legitimar e preservar privilégios”. Além da afirmação e suas identidades, tais grupos sociais tem procurado desafiar a posição privilegiada das identidades homogêneas.

Ainda em termos políticos, cabe-se ressaltar a preocupação com as identidades nacionais. Em um mundo mais globalizado, novas tecnologias e novos meios de comunicação desenvolvem, fronteiras se redesenham, nacionalismo e xenofobias se reacendem, indivíduos transitam pelas diferentes partes do globo, identidades se reafirmam, identidades se contestam, novos padrões identitários emergem.

Procurando entender identidade e diferença

Em que consiste, então, nova identidade? Podemos dizer, por exemplo: “somos mulheres, somos homens em meio às relações que estabelecemos tanto como os novos semelhantes, somos todos nós brasileiros quanto com os que diferem de nós, somos meninos, por não sermos meninas”.
Desse modo ao longo da vida, em meio ás interações e identificações