Aluno
Esta breve introdução levará ao ponto a ser discutido no presente trabalho, a expansão do Império Carolíngio. Para isso dois tópicos serão ressaltados primeiramente, a aproximação dos francos com a Igreja Romana e a ascensão do Império Carolíngio. A aliança entre os francos e a Igreja Romana se iniciou com a dinastia Merovíngia. Depois da Guerra dos Campos Catalaúnicos, o herói responsável pelo sucesso da batalha e descendente de Clovis, recebeu o nome “merovíngio” como uma homenagem, iniciando assim a dinastia. Após esta guerra a conversão consolidou a relação entre os francos e a igreja, diferente de outros reinos que seguiam a doutrina ariana. Os merovíngios ainda que tenham governado por um tempo considerável, não possuíam autoridade política sobre todo o reino franco, sendo possível, segundo alguns autores, encontrar lideranças que apesar de estarem abaixo dos merovíngios na hierarquia, detinham na prática mais poder político. Um exemplo deste “poder paralelo” eram os Carolíngios que comandavam a Austrásia, eram mordomos do palácio merovíngio e ascendiam política e militarmente. No século VII a fraca e fragmentada autoridade dos Merovíngios acabou por fortalecer a nobreza. Assim, quem acaba por assumir o poder político são os Major Domus (Mordomos). Em 732 Carlos Martel vence a chamada Batalha de Poitiers contra os muçulmanos fato que aproxima os Carolíngios da Igreja Romana e dá ao mesmo grande visibilidade e poder na aristocracia. Após a morte de Carlos Martel o poder político foi disputado por seus filhos Carlomano e Pepino. Manobras políticas foram executadas por ambos, até se chegar em dois nomes, que seriam escolhidos pelo papa Zacarias, a pedido de Pepino. Entre Pepino e Childerico, rei merovíngio instituído por Carlomano em retaliação ao irmão e suas manobras políticas, o Papa entende como por direito que o poder pertencia a Pepino. Assim, Childerico é deposto e Pepino, o breve sobe ao poder. Pepino é coroado então