Aluno
Professora: Silvana Venâncio
Aluno: Márcio da Silva Santos
Reação ao texto REVELAÇAO E EXPERIÊNCIA, A experiência do Encontro.
Este é mais um texto que me tirou do lugar, fazendo-me jogar distante todo o tradicionalismo, para a melhor compreensão a despeito da revelação e experiência.
Quando voo além da EBD e percebo que a experiência é sempre de alguém que participa dela, e que este alguém está aberto ao encontro com o outro, deixa tudo mais claro, no que tange a autocomunicação divina.
A relação eu-tu é muito mais completa, porque “tudo que eu faço Deus está junto”; aqui acontece alteridade. O ser humano é pessoa, e ele vive de relação; e Deus para se mostrar a humanidade se relaciona com este ser humano.
A comunicação envolve toda a história da pessoa. Deus se autocomunicou através da palavra, pois é nesta linguagem que o homem entende. Quanto à interpretação, o símbolo pode ser bom o ruim, vai sempre depender da interpretação.
A revelação não é uma informação sobre Deus, é uma relação interpessoal com Deus; vai além do campo teórico. É na igreja que a revelação é afirmada de verdade, pois ali é o local de ouvir a palavra pregada / falada.
Porque este texto me tirou do lugar? Entendo agora que já existe na essência do homem a abertura para o outro, e isto é o ponto chave para o encontro; ou seja, “existencial sobrenatural” que é a abertura do homem para Deus. Isso traz confronto ao pensamento tradicionalista quando analisa uma música que diz: “Só posso levantar as mãos pro céu, agradecer e ser fiel ao destino que Deus me deu. Se não tenho tudo que preciso com o que tenho, vivo de mansinho, lá vou eu”. Com este pensamento a pergunta feita é; pode o Zeca Pagodinho escrever uma música desta, se ele nem cristão é? O pensamento tradicionalista diria não, mas consoante à leitura deste texto e de outros pode sim, porque em toda humanidade há uma inclinação do homem a Deus. “Pelo fato de esse encontro revelador de Deus