Aluno
Resenha acadêmica: Castro, Claudio de Moura. Autópsia de um fiasco. Edição 1.990. Revista VEJA. 10 de janeiro de 2007.
Autopsia de um fiasco é um texto que expõem o problema do alfabetismo funcional. O autor foge da critica imediatista e determinista, as quais colocam o problema da precária educação apenas no governo. Estudiosos como Bernard Charlot, para quem "os saberes científicos podem ser medidos em falsos ou verdadeiros, mas não os conteúdos de filosofia, pedagogia e história", ou Edgar Morin,que afirma "em lugar de especialização, da fragmentação de saberes, devemos introduzir o conceito de complexidade", estão fazendo a cabeça de nossos educadores.
Nesses textos, segundo Moura Castro, "há asneiras irremediáveis e assuntos que coroariam um processo de amadurecimento intelectual".No ensino fundamental , o apoio filosófico desse grau de complexidade trás confusão e o reflexo são lastimáveis para a educação. Moura Castro acredita que a exigência para que interpretem cientistas e filósofos deve ser inserido em um contexto de estudos mais avançados e de forma alguma servir como auxilio de educadores para estudantes que estão iniciando.
Paulo Freire advoga que deve existir um respeito às necessidades de cada estudante, segundo sua faixa etária, também incentiva para que não se exija muito de uma fase que pode dar pouco. Se observarmos que conhecimento vem de fora para dentro. Concluiremos assim como Moura Castro, que não é necessário cobrar altos níveis de intelectualidade de quem está começando a descobrir como funciona o mundo. Deve para esses, apenas mostrar cada vez mais o leque de escolhas que existe na vida a partir das descobertas.
Concordando com o autor, digo ainda que o ensino adotado em nosso país está longe de formar cientistas, pois, a forma burguesa de ensino, coloca o professor como o único detentor do saber e, portanto, o aluno deve apenas ouvir e gravar o que