aluna
A história da escrita pode ser descrita da seguinte forma: a fase pictórica se distingue pela escrita através de desenhos ou pictogramas, os quais aparecem em inscrições antigas, mas que podem ser vista de maneira mais elaborada nos contos Ojibwa da América do Norte, na escrita asteca, nas histórias em quadrinho, entre outros. Os pictogramas não estão associados a um som, mas à imagem do que se quer representar. Consistem em representações bem simplificadas dos objetos da realidade e um exemplo mais recente dessa fase são as historinhas em quadrinhos. Os pictogramas não são associados a um som, mas à imagem do que se quer representar. Consistem em representações dos objetos da realidade. Segundo Kato (1995, p. 13): “Além do sistema pictográfico, outro precursor da escrita são os recursos de identificação mnemônicos, como os símbolos usados por indígenas para registrar o tempo”. A etapa lexical-silábica inicia-se por volta de 3.100 a.C. com os sistemas pictográficos, cujas formas sofrem um processo de estilização para facilitar o traçado e cujo uso é gradativamente convencionalizado. Kato (1995, p. 15), também ressalta que: “Foram os fenícios, com seu espírito prático de comerciantes, que se apossaram da complicada escrita lexical-silábica dos egípcios, derivada dos hieróglifos, e dela extraíram 24 símbolos, os mais simples, para formar o silabário”. Este silabário era constituído apenas de consoantes, sendo que, esporadicamente, as semiconsoantes (w e y) serviam para representar as vogais (u, e, i). A fase ideográfica caracteriza-se pela escrita, através de desenhos especiais chamados ideogramas. Esses desenhos foram, ao longo do tempo, perdendo alguns traços mais representativos das figuras retratadas e tornaram-se umas simples convenções da escrita. As letras do nosso alfabeto vieram desse tipo de evolução, sendo que as