ALTO IMPÉRIO
•Novo Império (1 580 a 1 100 a.C.):
Após a expulsão dos hicsos em 1 580 a.C. por Amosis I, houve o despertar de um sentimento nacionalista e militarista que submeteu os hebreus à escravidão até 1 250 a.C. no episódio conhecido como Êxodo. Foi o apogeu do Egito como maior império do mundo, Tutmés III (1 480 a 1 448 a.C.) deu ao império a maior expansão territorial, até o Eufrates e Ramsés II (1 292 a 1 225 a.C.) derrotou os hititas na batalha do Kadesh, assegurando o domínio territorial sobre a Palestina e a Síria. As novas riquezas obtidas possibilitaram a construção de magníficos templos em Luxor e Karnak, conhecido como a morada dos deuses.
Foi durante o novo império que houve a reforma religiosa monoteísta (1 350 a.C.), realizada por Amenófis IV (1 377 a 1 358 a.C.), que mudou seu nome para Akhenaton (aquele que agrada a Aton), anulada após sua morte.
Assírios (1300 — 612 a.C.)
De origem semita, os assírios viviam do pastoreio e habitavam as margens do rio Tigre. A partir do final do segundo milênio a.C., passaram a se organizar como sociedade altamente militar e expansionista. Realizaram diversas conquistas e expandiram seu domínio para além da própria Mesopotâmia, chegando ao Egito. O centro administrativo do império assírio era Nínive, onde foi feita a biblioteca real de Assurbanípal, com mais de 22 000 placas de argila.
O exército assírio era um dos mais notáveis da Antiguidade, fato que proporcionou aos assírios o poder de conquistar diversos territórios. A cada território o exército aumentava ainda mais por causa do alistamento obrigatório que eles implementaram. Alguns historiadores acreditam que os assírios pudessem colocar até 100 000 soldados em campo.
Mesmo com o exército, o império não conseguiu se sustentar, em grande parte pelo fato de que a maioria da população do império não gostava do regime militar e muitas vezes cruel, ao qual estavam submissas. Um dos reis que mais se destacou foi Assurbanípal.
Caldeus (612 — 539