Alternativas para a mobilidade urbana em manaus: a carona solidária e transporte cicloviário - eixo viário da avenida das torres

ALTERNATIVAS PARA A MOBILIDADE URBANA EM MANAUS: A CARONA SOLIDÁRIA E TRANSPORTE CICLOVIÁRIO - EIXO VIÁRIO DA AVENIDA DAS TORRES

Edem Lima Campos1

Resumo: Este artigo aborda duas alternativas para a diminuição da frota de veículos automotores em Manaus, tornando as vias publicas da metrópole menos congestionada. É factível que a cidade precisa urgentemente de alternativas viáveis para melhorar, de forma significativa, sua mobilidade urbana. Esses dois modelos de mobilidade remetem também a questão da sustentabilidade ocasionando a diminuição dos poluentes emitidos pelos modais, que a cada ano só aumenta sua frota na metrópole do Amazonas, sem contar que é necessário o estabelecimento de infraestruturas para atendimento dos referidos modelos. O lazer a prática de esporte e a relações sociais são ganhos adicionais adquiridos no percurso realizado.

Palavras-chaves: mobilidade urbana; ciclovias; carona solidária e meio ambiente.

1. Introdução
A configuração do sistema de transporte brasileiro tem se desenvolvido no sentido de estímulo ao uso do transporte individual. As ações dos planejadores de transportes, mesmo em localidades onde é elevado ou potencial o uso de outras modalidades, visam, geralmente, propor medidas que facilitem os deslocamentos realizados através do automóvel. Esse cenário contribui para a geração de graves problemas adversos no trânsito e no sistema de transporte. A cidade de Manaus de forma semelhante às grandes capitais brasileiras também vem sofrendo impactos negativos com o uso mais intensivo do transporte motorizado individual.
Com 1.802.525 habitantes e 483.260 veículos registrados, segundo os números de dezembro de 2011 do Departamento de Trânsito do Estado (DETRAN/AM), Manaus já tem um carro para 3,7 habitantes. Isso significa que a frota é suficiente para transportar todas as pessoas da cidade e ainda sobra lugar, levando em conta que em cada veículo cabem, em média, quatro passageiros.
Segundo Kuwahara 2009,