Alternativas de transporte ii - a logística ferroviária
Em fevereiro, vimos o primeiro artigo que descrevia as "Alternativas de Transporte" sob o ponto de vista da distribuição da matriz de transportes no Brasil e no Estado de São Paulo.
Foi também abordado alguns assuntos do PDDT-Plano Diretor de Desenvolvimento dos Transportes (elaborado pelo Dersa-Secretaria de Transportes do Estado de São Paulo), que propõe a necessidade de uma nova matriz considerando uma projeção de crescimento dos transportes para os próximos 20 anos.
Alguns ítens apontados pelo PDDT:
• Aumento de 93% no volume de carga, passando de 650 milhões de toneladas anuais para 1,257 bilhões de toneladas.
• A população do Estado deverá crescer 20% e atingir 43 milhões de pessoas.
• A indústria, agroindústria e a infraestrutura de transportes contribuirão através de suas relações comerciais com cerca de US$ 400 bilhões do Produto Nacional Bruto Anual.
• A demanda da carga geral deverá crescer em torno de 83,3% atingindo 1,047 bilhões de toneladas anuais, cuja maior parte estará associada aos fluxos de comércio exterior, podendo vir a triplicar a movimentação desse tipo de carga no Porto de Santos.
• O crescimento estimado de carga associado ao setor industrial (carga geral, contêiner, papel e celulose)responderá por cerca de 78% da demanda futura de transporte, cujo perfil de crescimento impactarão nos tipos de acondicionamento, transbordo e transporte, com reflexos em todo o sistema logístico.
Óbviamente, pela importância do Estado de São Paulo no contexto da Federação, não precisaremos esperar 20 anos para avaliar a extensão destes números e os tipos de problemas que acarretarão para a economia estadual e consequentemente para a economia nacional se a atual matriz de transportes continuar da forma que está. Por isso, a matriz precisará e deverá ser alterada para fazer frente à demanda de carga atual e futura, de modo a permitir o desenvolvimento e o crescimento dos transportes sem