ALTERIDADE - Antropologia

Antropologia da Educação
ALTERIDADE

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Número #1
O homem tem uma relação de dependência com o outro, portanto o “eu” individual só existe quando há contato com o “outro”, o diferente, aquele que não estamos acostumados, e esse é um dos princípios da alteridade.
Quando a alteridade existe, uma cultura não tem como objetivo eliminar a outra, ou menosprezar, diminuir, isso porque a alteridade implica que um indivíduo seja capaz de se colocar no lugar do outro. Essa relação pode ser através do diálogo e da valorização das diferenças existentes entre eles.
A Antropologia é conhecida como a ciência da alteridade, porque tem como objetivo o estudo do Homem na sua plenitude e dos fenômenos que o envolvem. Com um objeto de estudo tão vasto e complexo, pode-se estudar as diferenças entre várias culturas e etnias. Como a alteridade é o estudo das diferenças e o estudo do outro, ela assume um papel essencial na antropologia.
Ne pedagogia a Alteridade tem que estar presente, pois alunos de diversas culturas estarão se juntando durante várias horas do dia num mesmo local. O professor deverá ser compreensivo e deverá tentar enxergar e entender a cultura dos alunos. Se colocar no lugar do outro fará com que você entenda melhor o que é diferente, e assim o ambiente escolar será neutro.
A transformação dos sujeitos é parte da escola, pois o cotidiano escolar reflete sua própria história, como também a da sociedade na qual está inserida. Daí a importância de não negar a história do outro, da sociedade e sua própria história. Negá-la é negar a própria existência.

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Número #2

Analisemos a citação a seguir: “presos a uma única cultura, somos não apenas cegos à dos outros, mas míopes quando se trata da nossa”. O que Laplantine sugere nessa passagem é que as pessoas e grupos em defesa da diversidade cultural deveriam passar não somente pelo reconhecimento e valorização de culturas diferentes, mas também deveria haver uma troca e interação entre elas.