alterações da consciencia
Incluído em 16/02/2005
Popularmente, quando questionamos se uma pessoa tem ou não "consciência de seus atos", na realidade estamos tentando dizer se ela tem ou não "juízo crítico de seus atos", uma qualidade ética, estética e moral da personalidade em sua interação com o sistema cultural de que faz parte.
A consciência em si, diz respeito à excitabilidade do sistema nervoso central aos estímulos externos e internos sob o ponto de vista quantitativo e, também, à capacidade de integração harmoniosa destes estímulos internos-externos, passados e presentes, sob o ponto de vista qualitativo. Portanto, em psiquiatria, perguntar se a pessoa está ou não consciente daquilo que faz ou pensa, tem uma conotação muito diferente da mesma questão tratada popularmente. Na grande maioria das vezes o que se quer dizer, de fato, é se o indivíduo tem ou não crítica de seus atos.
Não trataremos aqui do aspecto psicodinâmico consciência-inconsciente, à despeito de sua substancial importância, mas apenas dos elementos psicopatológicos (propedêuticos) dos estados de consciência como parte da globalidade da vida psíquica num determinado momento, avaliados segundo o grau de contacto que esta consciência mantém com a realidade. Só contamos, entre as alterações da consciência, as perturbações que acontecem de forma aguda ou subaguda e de duração limitada.
Alterações Quantitativas
Em seu aspecto quantitativo a consciência pode estar diminuída ou aumentada. Entre as diminuições da consciência a forma mais suave é denominada de OBNUBILAÇÃO, quando então os estímulos devem ser intensificados para conseguir-se um acesso eficiente à consciência.
Recentes Pesquisas
O mecanismo responsável para a formação da consciência no ser humano não encontra nenhuma explicação, plenamente satisfatória até o momento. A consciência reflete sempre a individualidade e unidade do ser humano e, sem dúvida, seu aspecto mais relevante é sua característica unitária, onde todas as