Tendo em mente que a economia vem tratar da alocação racional de recursos, vemos que a quantidade de dinheiro que encontramos em paraísos fiscais e a quantidade generosa, porém, também absurda que o Brasil tem participação, pouco mais de R$ 1 trilhão de reais, um quarto do nosso PIB, vemos que não a racionalidade nessa alocação de recursos, somente aqueles que se apoderam de tais recursos para destinarem aos seus fins, enxergam racionalidade na quantia absurda desviada de nosso país. Então, quando presenciamos a afirmação de que R$ 2 bilhões são gastos em nossas eleições, mesmo que não tendo total efetividade, essa enorme quantia é gasta na tentativa de melhorar nosso país. Mas devemos observar também que esse gasto de certa forma está previsto em lei, o art. 17 da constituição federal de 88, § 3º, que os partidos políticos tem direito a recursos do fundo partidário, seja ele obtido por doações ou qualquer outro meio de obtenção. Mas vemos a tal discrepância geradora de dúvida quando vemos que está também previsto no inciso citado a cima que, os partidos têm acesso gratuito a rádios e televisão. Analisando esse artigo é normal que surja a revolta pelo gasto elevado, mas ele é “até pouca coisa” sim, se compararmos a absurda quantidade de dinheiro desviado do nosso país que é levado aos paraísos fiscais. Então, a manipulação da informação realizada e o disfarce aplicado sobre os desvios ilegais de dinheiro público, jogam os holofotes no que o povo tende a odiar e reclamar com mais frequência, pois é aquilo que estamos mais próximos devido a nossa ignorância quanto a assuntos complexos provenientes da economia, o que acaba custando-nos em torno de um trilhão de reais públicos que são mascarados pelos grandes tornando o nosso controle judiciário pouco efetivo na regulação desse crime “legal”. O resultado é a fragilização setor público junto da deformação do sistema tributário quem vem a desonerar e os muito ricos com contas polpudas nos paraísos fiscais e por fim