Almirante barros nunes
Foi ministro da Marinha do Brasil, de 30 de outubro de 1969 a 15 de março de 1974, durante o Governo do Presidente Emílio Garrastazu Médici.
Antes, Adalberto de Barros Nunes, então chefe do Estado-Maior da Armada, precisou de apenas 20 segundos na reunião que instituiu o AI-5 para se posicionar de "pleno acordo" com o ato. "Excelentíssimo senhor presidente, senhores membros do conselho. Estou de pleno acordo com a proposição apresentada, por encontrar neste documento as armas necessárias para que Vossa Excelência possa combater a desordem e a contra-revolução."
Pelo mesmo regime, irrompeu em 64 contra a Rebelião dos Marinheiros, liderada pelo cabo Anselmo. Dois anos depois foi promovido a almirante-de-esquadra, segundo posto na hierarquia da Marinha.
Durante a carreira militar na Marinha, onde ingressou em 22, passou por diversas embarcações brasileiras, como o encouraçado Minas Gerais e o cruzador Rio Grande do Sul, tendo sido, dentre outros, diretor geral de Hidrografia e Navegação, de 20/10/1960 a 02/02/1962.
Dentre muitas outras ações de relevo na Marinha do Brasil, o Almirante Barros Nunes apresentou uma proposta ao então Presidente da República para ampliar o mar territorial brasileiro, para as 200 milhas, o que efetivamente acabou acontecendo com a promulgação do Decreto-Lei 1098, de 25 de março de 1970, que alterou os limites do mar do Brasil.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando das atribuições que lhe confere o artigo 55, item I, da Constituição, e considerando:
Que o interêsse especial do Estado costeiro na manutenção da produtividade dos recursos vivos das zonas marítimas adjacentes a seu litoral é reconhecido pelo Direito Internacional;
Que tal interêsse só pode ser eficazmente protegido pelo exercício da soberania inerente ao conceito do mar territorial;
Que cada Estado tem