Almeida garret
2.1. Resumo do Capitulo – XVIII
Sai na Gazeta ilustrada a notícia da partida de Carlos e Ega numa longa viagem pelo mundo. Um ano e meio depois Ega regressa trazendo consigo a ideia de escrever um livro, Jornadas da Ásia e conta que Carlos ficara a viver em Paris a vida de um príncipe da Renascença, onde alugara um apartamento, pois não desejava regressar a Portugal.
Dez anos depois, Carlos regressa a Lisboa, mas não sem antes passar por Santa Olávia. Carlos almoça no Hotel Bragança com Ega, que lhe conta todas as novidades.
Entretanto, aparecem Alencar e Cruges, que falam dos anos que passaram: Alencar cuidava agora da sobrinha, pois a sua irmã morrera, e Cruges e Carlos convida-os para um “jantarinho à portuguesa”.
Após o almoço, Ega e Carlos vão visitar o Ramalhete, quando chegam ao Chiado verificam que nada mudou, pois continua do mesmo modo aquando a sua partida. Pelo caminho encontram Dâmaso, que casara com a filha mais nova de um comerciante falido e para além de ter de sustentar toda a família, sofria a traição da mulher.
Aos poucos, Carlos toma consciência do novo Portugal, ainda mais decadente que à dez anos atrás. Vêem Charlie, já um homem, e encontra Eusebio, que fora obrigado a casar com uma mulher forte, pois o pai dela apanhara-os a namorar.
No Ramalhete, a maior parte das decorações tinham ou estavam a ser despachadas para Paris, onde Carlos planeava ficar para sempre. Carlos relembrava Maria Eduarda e conta a Ega que recebera uma carta dela. Contava-lhe que ía casar com um tal Mr. de Trelain, decisão tomada ao fim de muitos anos, e que tinha comprado uma quinta em Orleães, “Les Rosières”. Carlos encara este casamento de Maria Eduarda como o enterro definitivo daquela fase atribulada da sua vida.
Carlos da Maia vê que o país continua num estado de estagnação, decadência, envelhecimento e ociosidade/ vadiagem. Sendo por estes motivos que tanto a cidade de Lisboa como o país, são o alvo crítico